SAP ATTP – Advanced Track and Trace for Pharmaceuticals

21/02/2018, por Rodrigo Klein

Saiba como você pode entender melhor o SAP ATTP e como ele pode fazer parte da sua estratégia de serialização.

A Serialização e Rastreabilidade de Medicamentos tem permanecido cada vez mais na pauta das principais agências reguladoras do mundo. Não é apenas o Brasil que trabalha na regulamentação e além das iniciativas dos Estados Unidos e da Europa, países como Rússia, Índia e Coreia do Sul trabalham para rastrear os medicamentos na cadeia de suprimentos e assim trazer maior segurança para o consumidor. Como muitas empresas e muitos dos nossos clientes usam SAP como sistema de gestão, resolvemos fazer esse artigo sobre o SAP ATTP, a solução de gestão da Rastreabilidade fornecida pela SAP.

O que é o SAP ATTP?

O SAP ATTP (Advanced Track and Trace for Pharmaceuticals) nasceu da necessidade de se ter uma ferramenta de serialização específica para atender aos requerimentos regulatórios do setor farmacêutico. A dobradinha AII e OER que já era um produto consolidado, não atendia plenamente os requisitos do setor farmacêutico e carecia de maior performance quando falamos do volume de seriais que devem ser gerenciados.

Com as normas sendo debatidas e publicadas em diversos países, a SAP decidiu desenvolver uma plataforma de serialização específica para o mercado farmacêutico e passou a oferecer a seus clientes globais como um fast track para o atendimento aos regulamentos específicos de cada país.

O que faz o ATTP?

O ATTP é em sua essência um repositório EPCIS padrão GS1. Isso quer dizer que você tem aqui as principais funcionalidades relacionadas ao processamento e armazenamento de eventos EPCIS e pode se utilizar desses eventos para rastrear medicamentos dentro dos limites da empresa ou mesmo fora dela.

Como um repositório EPCIS, o ATTP se encaixa entre a camada 4 e 5 da arquitetura ISA 95, atuando de forma corporativa e não apenas no nível do site/planta.

Isso na prática significa que o ATTP fica acima de todas as operações da empresa, sejam operações de manufatura ou operações logísticas.

Adicionalmente às funcionalidades implementadas para seguir o EPCIS, o ATTP disponibiliza o gerenciamento de seriais de unidades, de agregação(Caixas, Pallets etc), gerenciamento de agregação, Interface Standard com ERP SAP e com o SAP EWM.

Eu preciso do ATTP na minha operação?

Essa pergunta não é de fácil resposta e depende principalmente de dois fatores que são, a estratégia corporativa e o volume de dados gerenciados.

Quando você adquire um sistema para serialização, sempre vem a mente a aquisição de equipamentos de linha de produção e de um sistema para gerenciamento das linhas. O ponto aqui a ser destacado é que isso só te habilita para serialização e não para a rastreabilidade. Quando falamos em Rastreabilidade estamos falando de integração da manufatura com as operações logísticas, comunicação com parceiros externos (terceirização e distribuidores) e principalmente da integração com o órgão regulador.
Levando em consideração todos esses pontos, faz muito sentido ter um software que seja responsável por gerenciar os seriais, enviar e receber eventos de parceiros e principalmente cuidar da comunicação com a ANVISA. A complexidade imposta pela regulamentação demanda processos bem definidos, integrados e principalmente confiáveis.

Tudo isso posto, a resposta para a pergunta “se você precisa do ATTP”, é que na verdade você precisa de um software de nível 4/5, que atenda aos requisitos regulatórios e de integração. A escolha pelo ATTP ou não depende de diversos fatores como custo, facilidade de integração, atendimento aos requisitos do negócio e diversas outras variáveis.

Quer saber mais sobre o SAP ATTP?

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O Webinar será em Abril e as vagas são limitadas.

http://lp.t2software.com.br/rastreabilidade-medicamentos