{"id":1096,"date":"2018-07-18T10:40:25","date_gmt":"2018-07-18T10:40:25","guid":{"rendered":"https:\/\/www.t2software.com.br\/?p=1096"},"modified":"2018-07-18T10:40:25","modified_gmt":"2018-07-18T10:40:25","slug":"quase-10-anos-do-primeiro-piloto-da-rastreabilidade","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.t2software.com.br\/quase-10-anos-do-primeiro-piloto-da-rastreabilidade\/","title":{"rendered":"Quase 10 anos do primeiro piloto da Rastreabilidade!"},"content":{"rendered":"

O ano de 2009 marcou o in\u00edcio oficial da Rastreabilidade de Medicamentos no setor farmac\u00eautico com a publica\u00e7\u00e3o da lei 11.903, por\u00e9m muito antes disso um grupo de profissionais do setor j\u00e1 tinha come\u00e7ado a planejar o que seria o primeiro piloto da Rastreabilidade no Brasil.<\/p>\n

Esse grupo, acolhido dentro da C\u00e2mara de Medicamentos do Instituto ETCO (Instituto Brasileiro de \u00c9tica Concorrencial), desde 2008 estudava como rastrear medicamentos na cadeia de suprimentos. Para isso, busc\u00e1vamos informa\u00e7\u00f5es sobre iniciativas principalmente na Europa e Estados Unidos de onde pud\u00e9ssemos obter maiores dados para fazer algo aqui no Brasil.<\/p>\n

Eu trabalhava na Interfarma e no fim de 2008 eu fui convidado pelo Marcelo Liebhardt, Diretor de Assuntos Econ\u00f4micos da Interfarma para participar das discuss\u00f5es e de alguma forma colaborar com o projeto nos assuntos relacionados \u00e0 T.I e assim o fiz durante os meses que vieram. Estudei o assunto e comecei a entender que para rastrear seria necess\u00e1rio fazer isso com a ajuda de algum sistema informatizado mas isso n\u00e3o era um item t\u00e3o simples assim de ser encontrado e comprado.<\/p>\n

Ainda no processo de aprendizado, comecei a desenvolver um sistema para testar os novos conceitos que aprendia e confesso que n\u00e3o tinha nenhuma pretens\u00e3o com isso, nunca achei que ele pudesse ser usado (mesmo no piloto).<\/p>\n

Quando chegou em Janeiro de 2009, tivemos a surpresa da Lei que tinha sido publicada e agora era urgente testar a marca\u00e7\u00e3o direta e provar para a Anvisa que s\u00f3 aquilo j\u00e1 bastava.<\/p>\n

Naquela \u00e9poca, a ANVISA tinha a clara inten\u00e7\u00e3o de impor ao setor um Selo de Autenticidade fornecido pela casa da moeda. Esse selo, que s\u00f3 parecia ser uma grande ideia do lado do governo, traria muitos problemas para o setor. Esses problemas vinham principalmente do custo log\u00edstico de adquirir, receber e armazenar esses selos. Como eram feitos de um papel especial, fabricado por uma \u00fanica empresa no mundo e um item controlado, uma ind\u00fastria deveria ter uma nova estrutura para armazen\u00e1-los. Falavam inclusive em receber de carro forte, armazenar em sala cofre e isso n\u00e3o era algo muito distante de acontecer. Imagina quanto valeria um rolo de selos especiais para medicamentos?<\/p>\n

Nessa urg\u00eancia, ofereci ao Instituto ETCO o sistema que eu havia desenvolvido e ele foi aceito para o piloto. Instalamos ele em um Datacenter em S\u00e3o Paulo (naquela \u00e9poca n\u00e3o havia Cloud) e em conjunto com os sistemas de automa\u00e7\u00e3o fornecidos pela Gautama Automa\u00e7\u00e3o, Seidenader e Videojet, serializamos e rastreamos mais de 70 mil unidades em toda a cadeia de 7 f\u00e1bricas diferentes (ACH\u00c9, Bayer, Pfizer, Mantecorp, Nycomed, Eurofarma e Sanofi Aventis).<\/p>\n

Naquele ano de 2009, fizemos o piloto do que seria o modelo atual da Rastreabilidade de Medicamentos de hoje, com um Banco Centralizado.<\/p>\n

Por sorte organizando alguma coisas antigas, encontrei um DVD com parte do evento de divulga\u00e7\u00e3o do resultado do piloto que aconteceu no CAESAR PARK Vila Olimpia.<\/p>\n